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Passos Práticos Que Homens Podem Tomar para Apoiar o Feminismo

No coração da ÷ÈÓ°Ö±²¥ existe uma missão ambiciosa: ser agente pró-ativo de mudança progressiva no mundo. Conscientes de nosso próprio privilégio, nos esforçamos para ver o mundo a partir da perspectiva dos oprimidos, dos fracos e dos invisíveis.

Esse tipo de pensamento constitui um dos três pilares de nossa organização. E é uma das razões pelas quais pessoas criativas, corajosas e cheias de paixão juntam-se a nós, e por que agentes de mudança com visão de futuro deÌý organizações ao redor de todo o mundo escolhem trabalhar conosco.

Você é sexista… mas pode mudar! Ìý

Sim, mesmo sem ter intenção, mesmo sem perceber, mesmo com a maior boa vontade do mundo, você provavelmente é um pouco sexista às vezes.

A maioria de nós - homens e mulheres - faz muitas coisas em sua vida diária que direta ou indiretamente contribuem para uma cultura da desigualdade de gênero.A boa notícia é que a culpa não é (só) sua... Uma consequência de viver em uma sociedade patriarcal é que nós não somos incentivados a pensar sobre como nossos hábitos e atitudes podem prejudicar as mulheres.

Esta foi minha maneira de introduzir uma iniciativa de nosso grupo de para compartilhar Ìý

Esta lista, compilada pela autora do , e publicada pela primeira vez em , foi concebida para que homens pensem mais conscientemente e pessoalmente sobre os efeitos diretos e indiretos que têm sobre as mulheres, e pensem mais sobre como podem contribuir para o feminismo através de práticas cotidianas.

A campanha foi muito simples. Traduzimos a lista de Inglês para ±Ê´Ç°ù³Ù³Ü²µ³Üê²õ e criamos cartazes com cada um dos passos sugeridos. Então colocamos um cartaz por dia em uma parede de destaque em nossos escritórios de Porto Alegre e de Belo Horizonte. Desta forma demos oportunidade a funcionários e a pessoas que visitam nossos escritórios de aprender mais sobre feminismo e como os homens podem apoiar as mulheres.

Eis o que aconteceu:

Organizando um mural colaborativo e visível

Quando começamos a exibir a lista, as pessoas passaram a adicionar post-its nos cartazes com comentários e perguntas. Todo dia encontrávamos pessoas agrupadas em frente ao espaço discutindo a lista. Encorajamos todos a adicionar mais post-its e então organizamos um debate para discutir os tópicos.

Fazendo as pessoas conversarem

Muitas perguntas foram levantadas e respondidas.

Por exemplo, quando pessoas ficaram confusas com o que "espaço" significava no quarto item da lista, anotações foram colocadas explicando que mulheres podem se sentir intimidadas pela simples presença de um homem desconhecido em uma área pública, e como essa sensação pode ser diminuída oferecendo algum tipo de distanciamento físico.

Pudemos então analisar modos empíricos de fazer do feminismo e da luta pela igualdade de gêneros uma parte maior de nossas vidas diárias.

Se você olhar atentamente para as fotos, poderá ver um post-it mencionando onde se pode conseguir a vacina para o HPV de graça. Um segundo post-it nos lembra que devemos nos esforçar para encontrar mulheres para nos mentorar no processo de desenvolvimento de nossas carreiras.

Discussões ricas e ótima troca entre colegas se estenderam para fora da ÷ÈÓ°Ö±²¥, durante happy-hours e até mesmo durante reuniões de família e amigos.

Letícia, uma designer do escritório de Porto Alegre, ressaltou: "Estes cartazes facilitaram muitas discussões importantes. Nós já usamos cartazes em outras iniciativas, mas acredito que esta foi a que teve maior impacto até agora. Pessoas leram as dicas com cuidado, e toda hora uma nova nota aparecia. E não foi somente com os Thoughtworkers, mas também com convidados e clientes que vieram nos visitar. Foi ótimo ver como os post-its começaram aparecendo devagar, mas logo tomaram conta de todo o mural."

"Esta iniciativa me fez refletir mais sobre quando, por que e como eu devo agir", disse José Alberto, um desenvolvedor de Porto Alegre. "Muitos dos pontos que foram discutidos existem em nosso dia-a-dia em (às vezes não tão) pequenas doses e são enraizados em nossa cultura patriarcal. Então é fácil deixá-los passar despercebidos. Cada novo comentário adicionado no mural foi como um despertar."

Lisiane, uma Analista de ±·±ð²µÃ³³¦¾±´Ç²õ de Belo Horizonte, sentiu-se desafiada pela lista. "Eu fiquei surpresa ao ver que muitos dos passos também diziam respeito a mim! Eles me fizeram pensar em incontáveis situações em que senti que se esperava que as mulheres fossem subservientes aos homens, e isso me forçou a pensar em como eu posso fazer a diferença. Agora me sinto mais segura sobre o que feminismo significa e entendo as pequenas coisas que podemos fazer para promover mudanças."

Mantendo a conversa viva

Iremos manter iniciativas como essa para nos desafiar e encontrar outras maneiras de gerar mudanças positivas.

Também devemos continuar com a pergunta - podemos fazer mais? Devemos esperar mais de nós mesmos e da indústria?

Nós sabemos que a resposta para essas questões é "sim". É possível tornar este mundo melhor para os oprimidos, os impotentes e os invisíveis, um passo de cada vez.

Aviso: As afirmações e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade de quem o assina, e não necessariamente refletem as posições da ÷ÈÓ°Ö±²¥.

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